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domingo, 29 de abril de 2012

Severiano Melo em festa.

Sábado dia 28 a IPB de Severiano Melo recebeu uma equipe de Pastores para a realização de um evento de mocidade. Foi um momento de louvor e adoração a Deus, tivemos participação de músicos jovens da IPB na região, "estamos trabalhando para ver a obra crescer no nosso estado e para salvação de almas" disse o Pr. local José Nazareno. Confira nas fotos!
Em 25 a 28 de Abril aconteceu em Morada Nova Ceará a 1ª edição do Seminário de Evangelização do Projeto Rumo ao Sertão, com o apoio da IPB em Morada Nova. Mais uma vez, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a palestras promovidas por professores com um vasto conhecimento e também de refletir sobre temas relacionados à realidade do homem sem Deus, nos depoimentos da Irmã Maria Luiza uma das que aceitaram a Cristo nesse seminário, disse ela: “Eu não sabia o quanto era importante um seminário como esse que mudou a minha vida”. Durante o seminário os principais nomes de destaque foram. Rev. Marcos Severo, Ver. Djalma Bezerra, Rev. Giovanni Almeida, que discorriam temas como: Jesus Cristo, Graça, A fé, E a Bíblia. A qualidade do atendimento ao estudante, crédito, competência dos preletores foi fundamental. Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer com exclusividade o Projeto Rumo ao Sertão em seu ponto mais amplo na qualidade de seus Reverendos. O resultado positivo dos eventos anteriores, a pertinência dos temas abordados durante o seminário, o crescente interesse dos alunos em refletir sobre a realidade dos mesmos, trocar informações e experiências, além de buscar soluções de forma integrada explicam o sucesso do Seminário Jesus Cristo Caminho Verdade e Vida. Participaram representantes da Igreja Presbiteriana de Caraúbas/Rn: Rv. Giovanni Almeida e sua Esposa Assunção Almeida, o Presbítero Eduardo Paulo da Silva com sua esposa Lindaci Silva e seu filhinho Ezequiel Paulo, além de Francisco das Chagas. Rev. Marcos Severo de Amorim e Rev. Djalma Bezerra que foi o pregador no encerramento, e José Hélio que foi enviado pelo Pr. Marcos Severo. Porém, o que mais chamou a atenção dos organizadores e palestrantes foi a qualidade e o nível de interesse do público. Visto a quantidade de questões feitas aos participantes, que também se surpreenderam com a presença de muitas pessoas na noite de sexta feira dia 26. Tal cenário, confirmou a importância de eventos como o Seminário oferecido pelo Projeto Rumo ao Sertão para a evolução Espiritual e educacional da Sociedade e lançou novas idéias e propostas para futuros encontros. Afinal, são muitos desafios que devem ser enfrentados e, como foi discutido no evento, somente ações integradas no poder do Evangelho são capazes de vencê-los. “Nós precisamos de mais encontros como esses para debater, criar oportunidades e, principalmente, promover a Glória de Deus e trazer liberdade aos cativos de coração. No entanto, o mais importante de tudo isso é, a maneira como serão aplicados os conceitos e princípios aqui discutidos”, No final tivemos 4 convertidos ao Senhor, conclui João Batista de Lima Pr. Do campo em Morada Nova.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Jaguaribe – As autoridades eclesiásticas do Projeto Rumo ao Sertão, estiveram hoje (23), no âmbito de suas respectivas atribuições, visitando o Pr. Jeová Ananias no campo missionário de Jaguaribe no estado do Ceará, o intuito desta visita foi o de apoiar o referido trabalho e incentivar o crescimento do mesmo. Este ano os trabalhos de Jaguaribe, Jaguaruana, Tabuleiro do Norte e Morada Nova, tiveram um crescimento muito significativo para o projeto Rumo ao Sertão. Levando em conta outros campos que há quase 4 anos de organização vem enfrentando déficit nesta área, pode-se dizer que o projeto Rumo ao Sertão já é uma realidade no estado do Ceará. Já contamos com a Igreja de Pereiro organizada e em breve se Deus quiser teremos mais duas ou três Igrejas no Estado organizada para a Glória de Deus! Trata-se dos campos que estão crescendo constantemente, como é o caso de Jaguaribe e Tabuleiro do Norte, Jaguaruana e até Morada Nova vem se destacando nesta nova fase do Projeto Rumo ao Sertão no Ceará. Que Deus continue abençoando todos os que estão comprometidos com a sua Gloria! O presidente do Projeto Rumo ao Sertão, Rev. Marcos Severo de Amorim, está com novos projetos pára serem desenvolvidos ainda este ano no Ceará! Que Deus continue abençoando o Pr. Marcos Severo e todos do Projeto Rumo ao Sertão! Pr. João Batista de Lima.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O QUE É O PURO EVANGELHO DE JESUS CRISTO

O QUE É O PURO EVANGELHO DE JESUS CRISTO Porque ninguém pode lançar outro, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. I Cor 3.11 O evangelho de Cristo é o plano de Deus concretizado através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, pelo qual o ser humano é liberto da escravidão do pecado e da condenação eterna. O apóstolo Paulo escreve aos Romanos, cap. 1. Versos 16 e 17: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que Nele crer... Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho...”. O evangelho são as boas novas de Deus para o homem perdido, é Deus reconciliando o ser humano com Ele mesmo, pois no Éden, quando do pecado de Adão, todos os seres humanos foram feitos pecadores e se tornaram inimigos do Deus Santo, escravos do pecado e condenados ao inferno eterno. ...todos... Estão debaixo do pecado: Como está escrito: Não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram... Rm 3. 9-12 a Pois todos pecaram e estão longe da glória de Deus. Rm 3. 23 Deus enviou seu filho Jesus Cristo à terra para nascer como homem, viver como homem e sofrer terríveis males terrenos tudo por amor e resgate do homem pecador. A glória do Evangelho é o eterno e imensurável amor de Deus em busca da ovelha perdida. A essência do evangelho está em salvar a alma do homem das garras do diabo, da escravidão do pecado e da perdição eterna. A obra primaria de Cristo nunca foi dar ao homem prosperidade material e um “céu” aqui na terra, nem tão pouco livrá-lo de tribulações, doenças ou sofrimentos na terra; essas coisas podem acontecer normalmente, mas nunca como prioridade absoluta na obra que Cristo fez na Cruz. O puro evangelho de Cristo é Ele mesmo Salvando-nos do inferno eterno e aqui na terra vivermos uma vida para sua glória, tendo comunhão com Ele, comunhão com os nossos semelhantes e ensinando a sua mensagem aos perdidos sem esperança. ...a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não insultando aos homens os seus pecados... 2 Co 5. 19 Parabéns ao Pr. Nazareno pelo trabalho que vem desenvolvendo em Severiano Melo....Batismos, Confissões de fé, Novos decididos! Deus continue abençoando juntamente com sua esposa Célia!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Precisamos Novamente de Homens de Deus

Igreja Presbiteriana em Severiano Melo é mais uma que esta crescendo na graça da comunidade.


A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.
A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.
O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

sábado, 31 de março de 2012

MISSÃO E AÇÃO SOCIAL EM JAGUARIBE CEARÁ PELA IPB

COMPAIXÃO
A Compaixão, de acordo com um termo grego συμπόνια- significa sentir e compreender a dor de outrem de forma verdadeira. É sentirmos pelas outras pessoas um amor que busca espelhar-se no amor de Deus. Não é um sentimento egoísta, ou com reservas. É sentir a dor do outro e tentar intervir de alguma forma para mudar o seu quadro. Neste ponto enfatizamos este sentimento em relação às vidas que se perdem e seguem a passos largos para o inferno. Não basta um sentimento sem frutos, temos a obrigação diante de Deus de AGIR em prol destas vidas. O Pr. Jeová e sua esposa Clarize, estão realizando um excelente trabalho na cidade de Jaguaribe e na zona rural. No triangulo de Pereiro na BR 116 há 10 km de Jaguaribe, por exemplo, foram visitadas algumas casas e na oportunidade foram assistidas com ação social desenvolvida pelo casal missionário. Parabéns ao Pr. Jeová e todos da Congregação de Pereiro Ceará pelo trabalho que vem realizando naquela cidade.
Pb. João Batista de Lima. Confira nas fotos!
Pb. João Batista de Lima============Cooperador deste blog.

terça-feira, 27 de março de 2012

PROGRAMAÇÕES IPB MORADA NOVA

O Milênio, porque eu creio que já estamos vivendo o Milênio. 1 PARTE

Por. Pb. João Batista
Introdução:
A palavra “escatologia” provém das palavras gregas para “as últimas coisas” (eschatos) e “estudo” (logos), mas precisamos reconhecer que sob a ótica dos escritores do Novo Testamento, os “últimos dias” da história redentiva foram inaugurados pela ressurreição e glorificação de Cristo, e o derramamento do Espirito Santo (At 2.16-21, “os últimos dias”; 1Co 10.11, “o fim dos tempos”; Hb 1.1,2, “nestes últimos dias”; 1Pe 1.20, “nestes últimos tempos”). Um sumario plenamente adequado da escatologia Bíblica precisa considerar o ensino de toda a Bíblia!
Quero focalizar dois fatores essenciais : 1) a instrução que recebemos do Novo Testamento com relação à interpretação correta da profecia do AT, e 2) o ensino do NT referente à segunda vinda de Cristo e os eventos que a acompanharão. Sob esse pano de fundo, veremos então duas passagens consideradas com frequência como de especial significado: Romanos 11 e Apocalipse 20.1-10.
Cristo: O Tema da profecia do Antigo Testamento
No AT existe passagens que falam sobre um tempo vindouro de paz mundial e justiça, uma época quando o templo será reconstruído; o sacerdócio, restabelecido, e os sacrifícios, novamente oferecidos (por exemplo, Sl 72.7-11; Is 60.10-14; Ez37.24-28; 40-48). Os pré-milenaristas insistem que essas passagens devem ser interpretadas “literalmente” (exatamente o que se requer em cada ponto é uma é uma questão debatida entre eles), e que elas se referem às condições que ocorrerão no milênio, o reino milenar que Jesus estabelecerá na terra em sua segunda vinda, com sua capital em Jerusalém, o templo reconstruído, o sacerdócio restabelecido, os sacrifícios de animais novamente oferecidos, e o trono de Davi outra vez erigido. A cada sábado, Cristo, o príncipe, adentrará o tempo pelo portão oriental, enquanto os sacerdotes oferecem em holocausto seis cordeiros sem mancha e um carneiro, como também as ofertas de comunhão (Ez 46).
À medida que lemos o NT, entendemos que os profetas do AT falaram das glórias do tempo messiânico—aquela era inaugurada por Cristo e na qual a igreja agora vive—em termos de sua própria era das bênçãos religiosas do povo de Deus da época da antiga aliança.
Para comunicar ao povo de Deus que vivia sob a antiga aliança, os profetas inspirados pelo Espirito falaram das bênçãos que Deus derramaria sob a nova aliança em termos de imagens tipológicas familiares aos santos da antiga aliança. E com respeito a qualquer tipo—quer seja ele um sacrifício, uma festa, o templo, quer a terra--,quando a realidade é apresentada, a sombra desaparece. E não desaparece para ser restaurada no futuro, mas porque foi cumprida em Jesus Cristo! Vemos no NT o verdadeiro significado de todos os tipos do AT, e a figura central na profecia bíblica é o Senhor Jesus Cristo. Cristo, e não o povo Hebreu, é o tema dos profetas do AT
1. O verdadeiro Israel
O verdadeiro Israel é Cristo. Ele é o Servo sofredor do Senhor, aquele que é—maravilha das maravilhas—o próprio Deus! Retorne, por exemplo, a Isaias 41. Por certo o Santo do AT,
Quando estudava o “cântico do servo” de Isaias, ficava confuso. Comentaristas judeus atuais ficam embaraçados. Ali Israel é chamado por Deus de seu escolhido (41.8,9). Mas, no capitulo 42, versículo 1-7 o Senhor diz algo sobre o Servo: Isaias 42.1-7.
Isso se refere a uma nação que é vista como serva do Senhor, ou trata-se de um individuo, o Messias? Sabemos como esses versículos de Isaias 42 são interpretados nos Evangelhos—como cumpridos em Jesus Cristo. Note, porém, como Isaias prossegue em 44.1,2; 45.4: Leiamos:
Se continuássemos lendo Isaias, veríamos o movimento de um lado para outro e a causa da perplexidade—declarações evidente de que a nação de Israel é a serva do Senhor, mas também sugestões veladas de que o servo é um individuo. Dado que Cristo é o verdadeiro Israel, a verdadeira semente de Abraão, nós que estamos em Cristo pela Fé operação de seu Espirito, somos o verdadeiro Israel, o Israel da fé, e não meros descendentes naturais, Paulo escreve em Gálatas 3.7-9, 26,27,29> Leiamos:
Muitas vezes, ao meditarmos sobre essa maravilhosa verdade, omitimos esse importantíssimo elo, que é o próprio Cristo, na corrente da redenção. Dizemos: “Sim, a nação de Israel era o povo de Deus na antiga aliança. Agora, na nova aliança, a igreja cristã é o povo de Deus”. O texto de Hebreus 8 e 10 apresenta grande dificuldade aos interpretes pré-milenaristas (conduzindo a uma variedade de explicações), porque o escritor cita ali a profecia da nova aliança de Jeremias 31.31-34, e parece dizer claramente que a nova aliança profetizada por intermédio de Jeremias é o melhor porque está fundamentada em melhores promessas, das quais nosso Senhor Jesus Cristo é o mediador (8.6), e que está em vigor agora, trazendo, bênçãos a judeus e gentios. Muitos pré-milenaristas, entretanto, insistem em que essa nova aliança não é cumprida (pelo menos não plenamente) como aliança divina com sua igreja agora, mas será realizada durante o milênio. Por quê? Porque Deus diz em Jeremias (também citado em Hebreus 8.8) que essa nova aliança será feita “com a casa de Israel e com a casa de Judá”. Os judeus, em sua maioria, não estão usufruindo os benefícios da nova aliança agora. Mas não há uma boa razão para nos embaraçarmos com essa passagem. Sim, a nova aliança é feita “com a casa de Israel e com a casa de Judá”. Louvado seja Deus porque em união com o Filho de Deus, o verdadeiro Israel, somos membros dessa casa. O apóstolo Paulo escreve em Filipenses 3.3: “Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espirito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne”.
2. Canaã, a terra prometida.
Aprendemos no NT que Canaã, a terra da promessa, não era senão um tipo da mais plena e rica herança que é de Abraão e de todos os seus descendentes em Cristo: todo o mundo, céus e terra, renovados e restaurados em justiça (2Pe 3.13), como o lar divino da nova raça de homens e mulheres em Cristo Jesus, o segundo Adão.
Em Romanos 4.13, por exemplo, lemos: “Não foi mediante a Lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa de que ele seria herdeiro do mundo [gr. Cosmos], mas mediante a justiça que vem da fé”. Onde, no AT, você encontra a promessa a que Paulo se refere aqui? Em nenhuma parte, se você insistir no sentido literal estrito. Mas você a encontra em Gênesis 17.8 (toda a terra de Canaã [...] darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes”), se você entende que essa é a interpretação apostólica inspirada da promessa do AT que Paulo está nos fornecendo aqui. O ponto a ser lembrado sempre é que essa é uma interpretação apostólica inspirada, oficial e normativa para nós.
3. A santa cidade de Jerusalém
Quando pensamos sobre o que o NT diz com respeito à santa cidade de Jerusalém, o texto de Hebreus 12.18-24 nos vem imediatamente à mente: “Vocês não chegaram ao monte que se podia tocar [...] Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo [...]” Talvez tenhamos lido os versículos 18-21 desse capitulo pausadamente, dando um profundo suspiro de alivio e pensando: “Estou muito feliz por não ir a uma montanha como aquela! Eu muito não poderia possui-la. Essa é uma questão muito séria. Aquela foi uma cena terrível. Fogo, escuridão, nuvens e tormenta; o som da trombeta, a própria voz de Deus, morte para um passo em falso. O próprio Moisés, o líder com quem Deus havia falado face a face, estava com medo”.
Mas se reagirmos dessa maneira, deixamos escapar o ponto essencial do argumento do escritor. Ao continuarmos a leitura (v.22-29), vemos que seu ponto é—se a realidade da experiência inaugurativa da antiga aliança foi tão apavorante e a penalidade por considera-lo levianamente e desrespeitar as advertências do Deus que lhes falou desde o Sinai—era coisa realmente séria, quão mais temível é a experiência do cristão da nova aliança. Maiores ainda serão as consequências eternas de voltar às costas para Deus, o qual revelou-se a si mesmo muito mais plena e claramente em seu Filho, o mediador da nova aliança. Não viemos a uma montanha criada—e isso era tudo o que o monte Sinai representava naquela assustadora ocasião da entrega da nova aliança. Não chegamos ao lugar santíssimo no tabernáculo ou do templo terreno. Viemos ao verdadeiro Lugar Santíssimo, à presença do próprio Deus! Viemos ao trono celestial de Deus, o verdadeiro e eterno monte Sião.
Agora, em certo sentido, estamos ainda esperando pela Jerusalém celestial. “Mas buscamos a [cidade] que há de vir” (Hb 13.14). o dia da consumação, a plena manifestação da Jerusalém celestial, ainda está à frente (Ap 21). Agradecemos, porém, a Deus porque em um sentido preliminar, mas real, chegamos já a essa cidade. “Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo” (Hb 12.22).
Pense na ênfase de Joao sobre o “verdadeiro” em seu evangelho. Jesus é a videira verdadeira, a verdadeira luz, o verdadeiro pão, o verdadeiro caminho e a verdadeira porta. Jesus é a realidade para a qual apontavam a videira na parede do templo, a luz do candelabro e o pão consagrado no santuário.
Também pense sobre como Paulo fala da verdadeira Jerusalém em Gálatas 4.25,26: “Hagar representa o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à atual cidade de Jerusalém, que está escravizada com os filhos. Mas a Jerusalém do alto é livre, e é a nossa mãe”.
Em Apocalipse 14.1, Joao vê o cordeiro “sobre o Monte Sião”. As antigas profecias de Isaias 2.2-4 e Malaquias 4.1-3 de “Muitos povos” de “todas as nações” fluíram para Jerusalém, não serão cumpridas durante o futuro milênio por peregrinações terrenas a uma cidade da terra. Louvado seja Deus porque essa bendita profecia está sendo cumprida agora, quando homens e mulheres de toda tribo de face da terra invocam o nome do Rei de Sião, e se tornam cidadãos da “Jerusalém do alto”, a mãe de todos os que estão em Cristo pela fé. Assim, é significativo que Jesus não leva a mulher que encontrou junto ao poço, do monte Gerizim (lugar onde os Samaritanos adoravam). Antes, Cristo a leva a ele próprio. Observe novamente a ênfase sobre o “verdadeiro” em João 4. 23-26. O verdadeiro templo da verdadeira Jerusalém fornece a água viva e verdadeira. Foi dada ao profeta Ezequiel (Ez 47.9). A visão da água fluindo do templo, do lado sul do altar, de forma que “onde o rio fluir tudo viverá” (4.7). A mulher de Samaria, porém, não recebeu uma visão ou fotografia, mas a realidade. Jesus diz (João 4.10,14): quando pensamos no significado de Jerusalém como a capital divinamente escolhida do povo da aliança, também cogitamos a respeito do trono de Davi e do templo.
4. O reino de Davi
Com relação às promessas feitas a Davi, podemos observar primeiramente que Lucas apresenta a vinda de Jesus como cumprimento dessas promessas (Lc 1.30-33); O reino do filho maior do que Davi deve ser um reino terreno, conforme prometido em 2 Samuel 7.16 e Isaias 9.6. Assim como a promessa a Abraão de uma terra perpétua não pode ser cumprida nesta atual terra amaldiçoada pelo pecado, assim também a promessa de um trono eterno para Davi não pode ser cumprida em nenhum ser mortal.
Continue lendo Lucas e você ficará impressionado com as imagens usadas por Maria (v. 46-55) e Zacarias (v. 67-69) em seus louvores a Deus por sua obra redentora. Veja por exemplo Lucas 1. 52-55, 69-67:
Derrubou governadores dos seus tronos, mas exaltou os humildes.
Encheu de coisas boas os famintos, mas despediu de mãos vazias os ricos.
Ajudou a seu servo Israel, lembrando-se da sua misericórdia para com Abraão e seus descendentes para sempre, como disse aos nossos antepassados.
Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade), salvando-nos dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam—para mostrar sua misericórdia aos nossos antepassados e lembrar sua aliança, o juramento que fez ao nosso pai Abraão...

Voltando ao livro de Atos, como o apostolo Pedro vê o cumprimento da promessa de 2 Samuel 7. 16? Pela ressurreição de Jesus (veja At 2.31-31):
Esse apoteótico evento redentivo também é visto como cumprimento dos Salmos 2.7; 16.10; e de Isaias 53.3 (At 13. 32-37). Muito instrutivo a esse respeito é o registro do Concilio de Jerusalém. Feito em Atos 15. Lemos ai o relatório missionário que Paulo e Barnabé fizeram sobre sua viagem à Fenícia e Samaria, enquanto falavam perante o conselho de apóstolos e anciãos em Jerusalém (15. 3,4)—um surpreendente número de gentios convertidos por meio de sua pregação. Pedro, lembra à assembleia que em seu ministério também tem visto tanto gentios quanto judeus salvos “pela fé [...] pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo” (15. 9-11). Quando Tiago fala (15. 13-21), ele aponta para a profecia de Amós 9. 11,12 como a chave para entender esse surpreendente fenômeno de Graça.
Mas a interpretação “literal” dessa passagem não pode estar correta. Se essa tivesse sido a força da invocação de Amós por parte de Tiago, isso teria feito o argumento do apostolo irrelevante para o assunto em discussão. Nessa interpretação, Tiago declarou ao conselho que eles não deveriam ficar confusos ou perturbados pelo relatório de Simão Pedro acerca dos gentios trazidos a Deus, porque os profetas haviam predito que era exatamente isso o que aconteceria durante o milênio. Um ancião presente nesse concilio poderia muito bem ter respondido: “Está tudo muito certo, Tiago, mas o que estamos buscando é uma compreensão escrituristica do que está acontecendo na igreja agora”.
E é exatamente isso que Tiago diz a eles e a nós pelo Espirito. Ele vê Amós 9. 11,12 sendo cumprido justamente ante seus olhos, por assim dizer. As palavras introdutórias “depois disso” devem ser entendidas a partir da perspectiva do exilio.
Do ponto de vista da percepção a nós provida pela interpretação correta da profecia veterotestamentária, essa passagem realmente é muito importante, pois observa bem o que está acontecendo aqui:
A aplicação profética de Tiago encontra o cumprimento de sua primeira parte (a reconstrução do Tabernáculo de Davi) na ressurreição e glorificação de Cristo, o Filho de Davi, e na constituição de seus discípulos como o novo Israel, e o cumprimento de sua segunda parte na presença de crentes gentios bem como judeus na igreja.
Podemos dizer que Tiago, o irmão de nosso Senhor e principal ancião da igreja de Jerusalém, estava “espiritualizando” a profecia do AT de um modo perigoso ou mórbido? Claro que não. Então como pode tal acusação ser dirigida aos amilenaristas, quando eles buscam compreender a profecia do AT, precisamente da mesma maneira cristocentrica adotada por Tiago? CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM!