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domingo, 10 de julho de 2011
Estudo Bíblico na carta aos Efésios
Estudo Bíblico na carta aos Efésios
Introdução: A carta aos Efésios é um resumo, muito bem elaborado das boas novas do cristianismo e de suas implicações, trata-se de uma das mais ricas do Novo Testamento. Ninguém pode lê-la sem ser compilado a adorar a Deus e a ser desafiado a melhorar sua vida cristã. Era a carta predileta de João Calvino. Armitage a chamou-a de “a coroa dos escritos de Paulo”. Assim como o apóstolo proclamava a ordem de Deus à era romana após Augustos, que seria marcada por um “processo de desintegração social”, assim também Efésios é hoje “o livro mais atual da Bíblia”.
1. O autor: O apóstolo Paulo é o autor da carta.
2. Os destinatários: Paulo usa vários termos para descrever os seus leitores:
1) São os “Santos” por terem sido separados para pertencer a Deus.
2) São “fiéis” pode ter um significado ativo (“confiando”, “tendo fé”) ou um significado passivo (“fidedigno”, sendo “fiel”).
3) Estão “em Cristo Jesus”. Estar em Cristo é estar em união vital e pessoal com ele, unido com ele e com o seu povo.
4) Estão em Eféso, originalmente uma colônia grega, agora capital da província Romana da Ásia, era sede do culto à deusa Diana.
3. Data da carta: 61 a 63 d.C
4. A mensagem: O que Deus fez através de Jesus Cristo e continua fazendo através de seu Espírito ainda hoje a fim de edificar uma nova sociedade no meio da velha.
5. Tema central: A nova sociedade de Deus—A igreja.
6. Local onde foi escrita: Possivelmente na prisão em Roma (4.1; 6.20). É a demonstração daquilo que Deus faz através de Cristo e o que devemos fazer como conseqüência disso.
1. TODA BENÇÃO ESPIRITUAL 1.3-14.
I. Vida Nova 1.3—2.10.
Esta primeira seção (13—2.10) descreve “A nova vida que Deus nos deu em Cristo”, e divide-se em 2 partes: A primeira de louvor, Paulo bendiz a Deus por ele nos ter abençoado com toda sorte de benção Espiritual. A segunda, dedicada à oração, Paulo pede que Deus abra nossos olhos para compreendermos a plenitude dessa benção.
LEITURA BIBLICA 1. 13-14.
Todo o parágrafo é um hino de louvor.
Primeiramente, Deus Pai é a fonte ou origem de toda benção de que precisamos (3ª).
Em segundo lugar, a esfera dentro da qual a benção divina é outorgada e recebida é o Senhor Jesus Cristo (3.4).
Em terceiro lugar, há o Espírito Santo (13-14). Sua atividade é mencionada do começo ao fim.
Paulo ressalta aqui que a benção que Deus nos da em Cristo é espiritual.
Ex: 1. A lei de Deus escrita em nossos corações pelo Espírito Santo tem conhecimento de Deus, e o perdão dos pecados.
I. A BENÇÃO PESSOAL DA ELEIÇÃO (4-6)
1. Na eternidade Deus formou um propósito na sua mente.
2. Esse propósito dizia respeito tanto a Cristo como a nós: “nos escolheu nele”.
3. Surgiu do seu favor inteiramente imerecido: para sermos santos: “em amor nos predestinou...” (5,6)
a) A doutrina da eleição é uma revelação divina e não uma especulação humana;
b) A doutrina da eleição é um incentivo a santidade, e não uma desculpa para o pecado. Paulo descreveu aqui que Deus nos escolheu em Cristo para que sejamos santos e irrepreensíveis perante ele (4).
c) A doutrina da eleição é um estimulo à santidade, não um motivo para orgulho—Dt 7. 7-8. A ênfase do 1º parágrafo recai sobre a graça de Deus, o amor de Deus, a vontade de Deus, o propósito de Deus e a escolha de Deus.
II. A BENÇÃO PRESENTE DA ADOÇÃO (5-8)
Nas Romanas os filhos adotivos desfrutavam dos mesmos direitos dos filhos legítimos.
Deus em amor predestinou para ele, para adoção de filhos (5).
1. Um grande privilegio: na eleição Deus pretendia “adotarmos” e nos fazer filhos e filhas de sua família.
2. Uma grande responsabilidade: o pai celestial nos disciplina a fim de sermos participantes de sua santidade (Hb 12.10).
3. A palavra que parece unir o privilégio e a responsabilidade da nossa adoção é a expressão “perante a ele” (4), que significa a vista dele “ou na presença dele” viver a nossa vida consciente de estarmos na presença do nosso Pai é tanto um privilegio enorme quanto um desafio constante de agradá-lo.
III. A FUTURA BENÇÃO DA UNIFICAÇÃO (9-10)
1. A historia não é sem propósito, ela está avançando para um alivio glorioso.
2. O plano de Deus para a plenitude dos tempos “é fazer convergir nele todas as coisas” (10) “convergir”—“Reunir”.
3. Esta convergência para Cristo acontecerá com a submissão de mundo a ele como cabeça.
4. “Todas as coisas” envolvem os cristãos vivos e mortos. A igreja na terra e a igreja no céu. Os anjos também serão incluídos. Bem como o universo que Cristo criou e sustenta.
5. Precisamos aprender com Paulo: a respeito de estar prisioneiro em Roma, ele olhou para trás antes da fundação do mundo (4) e para frente, para a “plenitude dos tempos” (10)
e apoderou-se do que temos agora (2) e do que devemos ser agora (4) a luz daquelas duas eternidades. “Redenção” (7) Remissão de uma divida mediante o pagamento de determinado valor, o preço da liberdade foi “o seu sangue”.
IV. O ALCANCE DESTA BENÇÃO (11-14)
Agora, o apóstolo compartilha conosco três grandes verdades sobre o povo de Deus.
1. O povo de Deus é propriedade de Deus (11). Todos aqueles que estão em Cristo sejam Gentios ou Judeus. Agora são Kleros de Deus embora somente Israel o era no Antigo Testamento (Dt 32.9; EX 15.5... VT. 14). “Herança e possessão”: todos os que estão em Cristo, são de Deus.
2. Somos o povo de Deus pela vontade de Deus.
P.: Como nos tornamos povo de Deus e possessão de Deus?
R.: Foi pela vontade de Deus (Vs 5, 9, 11, 12).
Nossa responsabilidade é mostrada, todavia 1) Ouvimos a palavra da verdade (13), 2) “Tendo crido nele” e 3) Fomos selados com o Espírito Santo.
A certeza de que Deus está ativo na vida de seu povo é dada pelo Espírito Santo que recebe 3 designações (13-14):
1. Ele é o Espírito Santo da promessa, porque Deus prometeu pelos profetas do A.T. e por Jesus que o enviaria, e promete dar hoje a todo o que crê e se arrepende.
2. Ele é o selo de Deus. Um selo é uma marca de possessão.
3. Ele é o penhor de Deus. Nas transações comerciais antigas sig: primeira prestação. Uma garantia com que ele se compromete a levar o seu povo com segurança final.
3. O povo de Deus existe para a gloria de Deus.
P.: Porque Deus nos tornou seu povo?
R.: Para sua glória (5, 6 12-14).
1. Nos destinou para sermos filhos, para louvor da sua graça (5,6).
2. Nos fez sua herança e nos para vivermos para louvor da sua gloria (12).
3. Um dia finalmente remirá o seu povo, que é a sua possessão, em louvor da sua gloria (14).
“A glória de Deus é a revelação de Deus, e a glória da sua graça é a sua auto-revelação como Deus gracioso, tudo quanto temos e somos em Cristo vem de Deus e volta para Deus”. “Começa na sua vontade e termina na sua glória”. O homem caído, tem quase ilimitada no poder de sua própria vontade, e um apetite quase insaciável pelo louvor da sua glória pessoal. Mas a nova sociedade de Deus tem novos valores e novos ideais.
Presbítero. João Batista de Lima
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